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Neste blog vcs encontrarão novidades e atividades p desenvolver com crianças da ed. Infantil.

domingo, 9 de outubro de 2011

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA




OS QUATRO IRMÃOS


Esta é uma história de quatro irmãos: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM, NINGUÉM.
Houve um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez.
ALGUÉM se zangou porque era trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM, quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.
                      (Autor desconhecido)

... DEPENDE DE VOCÊ


A paz que você reclama tanto a encontrar...
Depende de você.
A compreensão que você reivindica a cada passo...
Depende de você.
A bondade que você admira nas pessoas...
Depende de você.
O diálogo, base de toda convivência...
Depende de você.
A abertura que é caminho para renovação...
Depende de você.
A realização que você julga essencial...
Depende de você.
O amor que você quer encontrar nos outros...
Depende de você.
A organização que você apregoa...
Depende de você.
PONDERE:
Queixar-se ou produzir, atrapalhar ou servir, desprezar ou valorizar, revoltar-se ou colaborar, adoecer ou curar-se, rebaixar ou elevar-se, monologar ou dialogar, ensimesmar-se ou abrir-se, estacionar ou progredir...
É uma questão de escolha...
E esta escolha...
...DEPENDE DE VOCÊ!!!!!!!!!!!!

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E DA ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.


A iniciação da criança no mundo da leitura e da escrita ocorre antes do seu ingresso na escola. Ao se deparar com rótulos de produtos industrializados, realiza suas primeiras tentativas de leitura: a leitura da imagem. Todo esse conhecimento prévio que a criança possui, embora não convencional, deve ser aproveitado pela escola. As recentes investigações parecem indicar certa semelhança entre o processo de aprendizagem da fala e a aprendizagem da leitura, se é falando que a criança aprende a falar, é bem provável que, lendo a criança aprenda a ler.     Uma escola precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca. Deve ser um espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com professores realmente preparados para acompanhar a criança nesse processo intenso e cotidiano de descobertas e de crescimento. Precisa propiciar a possibilidade de uma base sólida que influenciará todo o desenvolvimento futuro dessa criança.
Toda escola de Educação Infantil precisa ter certeza do que quer desenvolver na criança. Assim, para formar uma criança saudável e desenvolver sua capacidade de aprender a aprender, sua capacidade de pensar e estabelecer as bases para a formação de uma pessoa ética capaz de conviver num ambiente democrático.
             Quando o bebê se expressa com gritos ou gestos, ele tem uma intenção. "Mesmo os que têm pouco vocabulário ou que ainda não falam com desenvoltura estão participando da atividade comunicativa de forma competente e correta"
             Desde muito cedo, cantigas de roda, parlendas e outras canções são meios riquíssimos de propiciar o contato e a brincadeira com as palavras e de estimular a atenção a sua sonoridade
             As rodas de conversa, feitas diariamente, são uma oportunidade de praticar a fala, comentar preferências próprias e trocar informações sobre a família. Nessa situação, há a interação com os colegas e aprende-se a escutar, discutir regras e argumentar. Quanto menor for a faixa etária do grupo, mais necessária será a interferência do educador como propositor e dinamizador dos diálogos.

ATIVIDADE DE LEITURA: (IMITANDO OS ANIMAIS)
Objetivo: Descobrir através da leitura dos movimentos qual animal está sendo representado.
1º PASSO- Convidar 10 alunos p/ participar de uma brincadeira;
2º PASSO- sortear entre eles nomes de animais q deverá ser imitado sem fazer o uso da fala, apenas c/ gestos; (cachorro, gato, sapo, pássaro, peixe, tartaruga, cobra, macaco, elefante, coelho);
3º PASSO- inicia-se a atividade pela ordem de sorteio, os demais colegas de sala deverão adivinhar qual é o animal, a profª irá afixar no quadro a escrita do nome p/ visualização de todos, a atividade prossegue até q todos os animais sejam imitados.

*Comentários sobre a atividade.
ATIVIDADE DE ESCRITA: (REGISTRO DA MÚSICA: A DANÇA DOS BICHOS- ELIANA)
Objetivo: Fazer uma produção escrita (não-convencional).
1º PASSO- Ouvir e dançar ao som da música;
2º PASSO- Pedir p/ cada aluno registrar a música do seu jeito ( mesmo q não seja uma escrita convencional);
3º PASSO- Afixar na parede da sala as atividades e pedir p/ q os autores das produções expliquem aos demais colegas o que escreveu;
4º PASSO- Fazer um cartaz com a escrita convencional da música (Profª é a escriba), deixar que os alunos ilustrem o cartaz.
5º PASSO- Afixar o cartaz na parede p/ visualização de todos.
* Comentários sobre a atividade.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

LEMBRANCINHAS: FLOR E BOMBOM

DICAS DE ATIVIDADES COM O TEMA: CORES



(AMARELO, AZUL E VERMELHO)
1º momento: Crachá
*Música para apresentação;
COMO VOCÊ SE CHAMA?
QUERO TE CONHECER,
APERTE A MINHA MÃO
E AMIGOS VAMOS SER.
EU SOU A TIA (a professora deve se apresentar)
E VOCÊ?
(deixar a criança falar o nome)
MUITO PRAZER.
2º momento:
*Apresentar as cores (uma cor por vez) e identificar na sala;
3º momento:
*Utilizar fitas de papel crepom para dançar ao rítmo da música;
4º momento:
*Perguntar a cada criança a cor correspondente `a fita;
*Organizar as crianças em grupo de acordo com a fita utilizada para a dança.
5º momento:
*Atividade com tinta guache:
- cada grupo vai estar com o tubo de tinta correspondente;
- colocar um pouco de água no copo transparente, despejar um pouco de tinta, perguntar que cor a água ficou, misturar outra cor e verificar a nova cor.( mostar para todos os alunos a experiência realizada com o grupo)
GRUPO AZUL= MISTURAR A COR AMARELO
GRUPO AMARELO= MISTURAR A COR VERMELHO
GRUPO VERMELHO= MISTURAR A COR AZUL
6º momento:
* Entregar uma folha de papel sulfite para cada criança, em uma parte da folha colocar a cor correspondente, na outra parte colocar a cor correspondente para a mistura, dobrar a folha ao meio e verificar a mistura das cores e a figura criada através da dobra realizada na folha.
7º momento:
* Recolher as atividades e colocar no varal para secagem e apreciação.
8º momento:
* Organizar as crianças para ouvir uma história.
9º momento:
* Contar a história: Chapeuzinho Vermelho.
Obs.: (mudar o tom de voz para cada personagem)
10º momento:
* Levantar questionamentos sobre a história:
            - Qual é o nome da história?
            - Quem Chapeuzinho foi visitar?
            - O que a mamãe disse para Chapeuzinho?
            - Como era o lobo?
            - O que aconteceu com a vovózinha?
            - Quem apareceu para salvar Chapeuzinho?
            - Qual era a cor do chapéu?
            - Gostaram da história?
11º momento:
* Atividade recreativa:
            - Passar a bola pelo túnel (crianças);
            - Caminhar por linhas traçadas no chão (linhas retas e curvas);
            - Cantigas de rodas.






A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL



Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.

La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolutiva.

No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.
Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.

A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.

A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.

O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.

Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.
Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.
Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.
Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.
A todo o momento, a escola recebe crianças com auto-estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleguinhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.

A afetividade e sua influência na aprendizagem da criança

O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual da criança, pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento, além de determinar sobre que conteúdos a atividade intelectual se concentrará. Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. O afeto inclui sentimentos, interesses , desejos, tendências, valores e emoções em geral. Piaget aponta que há aspectos do afeto que se desenvolve.
São várias as dimensões, que o afeto apresenta, incluindo os sentimentos subjetivos (amor, raiva, depressão) e aspectos expressivos (sorrisos, gritos, lágrimas). Na sua visão, o afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência. E é responsável pela ativação da atividade intelectual.
Analisando os vários livros de Piaget percebe-se que este descreveu cuidadosamente o desenvolvimento afetivo e cognitivo do nascimento até a vida adulta, centrando-se na infância. Com suas capacidades afetivas e cognitivas expandidas através da contínua construção, as crianças tornam-se capazes de investir afeto e ter sentimentos validados nelas mesmas.
Neste aspecto, a auto-estima mantém uma estreita relação com a motivação ou interesse da criança para aprender. O afeto é o princípio norteador da auto-estima. Depois de desenvolvido o vínculo afetivo, a aprendizagem, a motivação e a disciplina como 'meio' para conseguir o autocontrole da criança e seu bem estar são conquistas significativas.


A afetividade consiste em poder fazer com que a criança receba o contato físico, verbal, a relação de cuidados, mas isso também implica conflitos, envolvendo amor e raiva.

O pai e o professor, educadores que são, devem entender que têm uma missão: construir um ser humano. Isso somente acontecerá pela obra do amor, amor esse que cobra, que é duro, que traz sofrimento e preocupação, mas, por outro lado, traz muito prazer e a realização do ato humano mais criador - fazer nascer um ser de verdade.

Existem características próprias da profissão dos educadores que devem ser levadas em conta, uma vez que lidam com a formação de seres humanos e trabalham com os aspectos cognitivos e afetivos, o que exige uma diversificação de atitudes para atender às diferentes demandas escolares e sociais.
Assim, para que a criança tenha um desenvolvimento saudável e adequado dentro do ambiente escolar, e conseqüentemente no social, é necessário que haja um estabelecimento de relações interpessoais positivas, como aceitação e apoio, possibilitando assim o sucesso dos objetivos educativos.

Na condição de educadores, precisamos estar atentos ao fato de que, enquanto não dermos atenção ao fator afetivo na relação educador-educando, corremos o risco de estarmos só trabalhando com a construção do real, do conhecimento, deixando de lado o trabalho da constituição do próprio sujeito que envolve valores e o próprio caráter necessário para o seu desenvolvimento integral.

O amor, o afeto é a chave para a educação. Temos que valorizar o aluno, dando amor, afeto, carinho, o que leva a auto-estima. A educação passa por um processo de transformação. O entendimento das resistências escolares cotidianas como meio para encontrar resposta à adaptação e permanência da criança ao ambiente escolar leva o educador a abrir-se às inovações da Educação Infantil.

O professor deve criar a capacidade que gere espírito crítico para a interação, para melhorar, os estímulos, incentivos, motivar para melhorar a auto estima.
Fazer com que a pessoa se sinta responsável pelo processo educativo, se sinta sujeito da educação.
Dar meios, elementos, para que os alunos resolvam os problemas, as soluções, os desafios.
Debater, dialogar para encontrar soluções.
Enfim, compreende-se que a educação é dinâmica e provocadora de reflexões, portanto o professor deve acompanhar esse processo de mudanças e reflexões, na busca de novos conhecimentos, novos desafios e novas conquistas e através do afeto criar laços de múltiplas aprendizagens.
Ser professor é reconhecer as dificuldades sim, mas mantendo uma postura ativa na minimização e superação delas. Acreditar também que as mudanças estão em cada um e que se pensamos e queremos paz, temos que começar a exercitar em nossa própria vida, em nossa família, escola, sala de aula.